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Disrupção não é a nova economia “requentada”!

Há uns 10 anos (talvez um pouco mais), eu participei com alguns empresários, CEO´s e consultores de empresa na discussão sobre a “Nova economia”, que estava desabrochando naquele momento instigada pela internet (que, posteriormente, eclodiu nas “bolhas”) e todos ali presentes (sem exceção) estavam completamente perdidos …

Em determinado momento, o “facilitador” da reunião virou-se para um dos CEO´s presentes (um renomado líder formador de opinião) e perguntou qual era a opinião dele a respeito daquele tema que tanto intrigava a todos.
Todos ficaram atentos, aguardando que uma luz viesse das palavras dele.
Ele, então, respondeu com uma leve ironia: “Sou é muito azarado. Eu fico me perguntando o que foi que eu fiz para merecer que essa tal ‘Nova economia’ e Internet fossem surgir justamente durante o meu mandato?”

Acho que é mais ou menos isso que está acontecendo hoje.
Todos sabem tudo a respeito das transformações que já estão ocorrendo e que serão potencializadas daqui para frente com relação à disrupção e à indústria 4.0: IoT, IA, drones, robôs, impressora digital, blockchain, …

Mas, ninguém sabe com clareza (com algumas exceções em segmentos onde isso já está identificado) como essas transformações irão afetar a perenidade das empresas e a vida das pessoas.

Continua…

Curso-Estratégia de Negociação: Atitudes de um comprador de sucesso

O curso “Estratégia de Negociação: Atitudes de um comprador de sucesso” aborda as linhas de ação mais indicadas que os gestores e executivos de compras devem seguir com relação aos principais temas que compõem o processo da negociação.

Indica também as novas atitudes que devem ser adotadas para a entrega dos melhores resultados à empresa.

E, o pior de tudo, como agir no sentido de transformar a empresa em uma organização “transgênero” para conseguir sobreviver e ter sucesso no futuro?

É possível até considerar que existem dois “futuros” a nossa frente:

O futuro do presente, que nas técnicas de previsões futuristas era normalmente extrapolativo, tornou-se inócuo e cada vez mais sem sentido. As ferramentas tradicionais gestão já não valem mais nada.

  • E o outro futuro, de grande probabilidade de ocorrência, que não tem necessariamente nada a ver com o presente no qual estamos vivendo. É esse o tipo de futuro que vai exigir que nos mostremos preparados para o imprevisível e o desconhecido!

Mas, onde se encontram as pessoas responsáveis pela estratégia das empresas? Na parte superior da pirâmide!

E o que encontramos na parte superior da pirâmide organizacional?

  • Pessoas com melhor diversidade e experiência
  • Maior investimento no passado
  • Maior reverência pelas decisões acertadas no passado

Mas, se o futuro não é mais do uma repetição (“um ponto acima”) do passado, para que serve a experiência então?

E o pior…

Os dirigentes e a liderança superior conversam entre si durante muito tempo e suas ideias são bem ensaiadas; eles são capazes até mesmo de concluir as frases uns dos outros.

Existe até um tipo de incesto intelectual entre os altos dirigentes e líderes que distorcem a estratégia por causa da consanguinidade.

Quando se gasta mais energia para proteger o passado (planejamento estratégico) do que para criar o futuro (inovação), os ativistas revolucionários devem dar um passo à frente e se apresentar para a missão de regeneração ou reinvenção da empresa. Sem “novas luzes” não pode haver revolução. Para descobrir oportunidades de revolução em cada segmento empresarial, deve-se olhar o mundo de uma maneira nova, por uma ótica nova.

Essa realidade confirma, então, que não basta somente a opinião de quem está na parte superior da pirâmide para que as proposições radicalmente diferentes aconteçam. É preciso de algo mais…

Para surgirem as inovações revolucionárias, é preciso constituir grupos formados pelos jovens (profissionais com cabeça jovem) e pelos novatos (que ainda não foram cooptados pelos dogmas da organização e pelos expatriados).

É irônico constatar que o grupo que está mais preocupado com o futuro (os jovens) é o mais distanciado do processo da inovação.

E os dirigentes poderão relutar em usar os jovens e novatos:

  • E se a equipe vier com ideias idiotas?
  • A resposta? Se isso acontecer, então você tem um problema muito maior: gerentes novatos idiotas!

É necessário envolver os “revolucionários”, onde quer que estejam (seja na sua empresa ou fora dela), em um diálogo sobre o futuro.

É essencial “injetar sangue novo”, ou seja, incorporar no grupo outras pessoas com os seguintes objetivos:

  • Enriquecer as discussões com diversidade de ideias;
  • Tornar possível a consideração de outras possibilidades.

E a razão é simples…

É razoável perceber que é a imaginação, e não o investimento, que determina a capacidade de uma empresa de ser inovadora. Não pode haver inovação na criação da estratégia sem uma mudança de ponto de vista.

Novas riquezas são geradas por novas ideias.

E as novas ideias costumam vir de novas “vozes”.

Você está prestando atenção a essas novas “vozes” na sua organização?

 

 

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