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As transportadoras de carga do futuro

Você se lembra dessas “fotopinturas” antigas?

De que maneira uma transportadora de carga sempre procedeu para “impressionar” seus clientes?

Colocava todos os seus caminhões enfileirados lado a lado e tirava uma fotografia com o orgulhoso dono bem na frente, como se dissesse: “Vejam como sou poderoso, como minha frota de caminhões é enorme”!

Pois bem, meu amigo, dentro de pouco tempo a imagem dessa fileira de caminhões será idêntica às “fotopinturas” de antigamente.

Você não concorda?

Ok, respeito sua opinião, mas acho que você deve avaliar algumas novas realidades que estão se apresentando para seu negócio.

Imagino que uma primeira consideração a ser feita é a possibilidade de outsourcing.

Os especialistas em “custo total de propriedade” afirmam que que a posse de ativos (com suas respectivas depreciações, …) é mais onerosa do que simplesmente alugar esses ativos (com as respectivas reduções dos custos no imposto de renda).

Ou seja, deixando as vaidades de lado, é mais vantajoso e inteligente para uma transportadora de carga alugar do que comprar caminhões. É o que dizem os especialistas…

Somente com a opção por essa alternativa estratégica, a imagem de “frota própria” perderá todo o seu sentido.

Além disso, no mindset do universo da revolução tecnológica, as ferramentas digitais estão criando um mundo dentro do velho mundo, subvertendo o status quo do management e as lógicas da velocidade, do acesso, dos modelos de produção, comercialização, consumo e logística de entrega.

A internet está eliminando a intermediação. Já aconteceu com os táxis, hotéis, empresas de turismo, corretoras de imóveis, … e vai chegar até você, meu caro empresário do setor de transportes, quer queira ou não (se é que já não chegou – veja a TruckPad e Uber Autônomo).

Em tempos líquidos, como os atuais, permeia a insegurança do presente e a incerteza do futuro que produzem e alimentam um medo apavorante e intolerável

Com tantas e inimagináveis mudanças à vista e inúmeras ferramentas digitais disponíveis, não há como deixar de considerar a alternativa da transformação do nosso mindset para sobreviver nesse mundo maravilhosamente louco que, do jeito que conhecemos hoje, vai desaparecer…

Curso compradores Estratégias de negociação e “posicionamento”

As regras do jogo mudaram e precisamos ampliar o olhar e ajustar o foco. Como? 

  • Entender e aceitar que o mundo mudou (“o pior cego é aquele que não quer ver”)

Você não mais carrega fisicamente uma lanterna, um GPS ou uma máquina fotográfica. Tudo isso foi desmaterializado como app em seu smartphone. 

  • Entender o poder dos novos cérebros

3 bilhões de novas mentes da geração pós-internet, os chamados “nativos digitais”, se juntarão à economia global nos próximos anos. Millennials não têm ranço. Desenvolvem plataformas que unem quem quer algo e quem oferece esse algo. Não estão presos a planejamentos estratégicos imutáveis, matrizes, modelos e receitas para se fazer as coisas. 

  • Promover a criação de um ambiente inovador

A criação de um ambiente inovador requer uma estrutura mais horizontal com um modelo de gestão participativo, inclusivo e colaborativo. Para despertar o interesse das pessoas, o chamado para a inovação precisa ser capaz de instigar, impressionar e de engajar. Acessibilidade, inclusão e colaboração são palavras de ordem para criação de um ambiente inovador. 

  • Repensar a cultura e os modelos de negócio e de gestão atualmente adotados

Nada dura para sempre, pode se dissolver no tempo, em perpétua desintegração e renovação. Vale a pena promover a união dos cérebros e buscar uma estrutura com uma visão menos linear e mais exponencial, ou seja, mais leve e feliz.

Por isso, tenha em mente que as coisas mudam muito mais rápido que podemos imaginar e que o futuro não espera sua empresa chegar lá.

O futuro chega primeiro e atropela!

Portanto, para chegar ao futuro sem “derramamento de sangue” é preciso promover um processo de inovação e redirecionamento estratégico da empresa.

Pense nisso…

Carlos Pessoa

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