O mito da IA salvadora no Procurement
No atual cenário de tecnologia e automação nas áreas de compras e suprimentos, muitos gestores apostam cegamente na inteligência artificial como panaceia. Contudo, essa crença rasga o véu da ilusão: o problema não é a IA em si, mas quem acha que ela sozinha vai “salvar” o procurement. Este post aprofunda essa ideia com perspectiva crítica, embasamento prático e sugestões para usar IA com lucidez.
O hype da IA no procurement
A promessa de que a IA resolverá todos os problemas em compras surge com frequência em webinars, artigos e posts no LinkedIn. “Agentic AI”, “autonomous agents”, “autosourcing inteligente” — termos glamorosos vendem soluções mágicas. Porém, muitos desses discursos ignoram a complexidade real de processos de sourcing, contratos, gestão de riscos e relacionamento com fornecedores.
Organizações já enfrentam falhas de automações robustas: integração mal feita com ERPs antigos, baixo grau de maturidade de dados, equipes despreparadas para interpretar resultados automatizados. Quando se encara a realidade operacional, fica claro que IA não atua no vazio — ela depende muito do contexto e do conhecimento humano que o precede.
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