A mentira da gestão de mudanças em Compras
👉 Descubra por que esse conceito está atrasando a evolução do Procurement
🔍 Introdução: O que ninguém fala sobre gestão de mudanças em Compras
Se você trabalha na área de compras, suprimentos ou procurement, certamente já ouviu esta frase:
“Para o projeto dar certo, precisamos investir pesado em gestão de mudanças.”
Por décadas, essa afirmação foi tratada como verdade absoluta. Consultorias, fornecedores de tecnologia e até grandes analistas de mercado (como Gartner) reforçaram esse discurso.
⚠️ Contudo, existe um problema: isso é uma meia-verdade — ou pior, uma mentira muito bem contada.
Na prática, organizações seguem investindo milhões em programas de gestão de mudanças, enquanto os projetos continuam falhando, a produtividade não melhora e a adoção de tecnologia emperra.
🤯 O dado mais chocante:
🔹 80% dos projetos de transformação digital em compras fracassam.
O motivo? O foco no lugar errado.
📜 O surgimento do mito da gestão de mudanças
🔗 Como tudo começou…
Nos anos 90 e 2000, a transformação digital nas empresas cresceu em velocidade exponencial. Porém, os modelos de implementação eram baseados em metodologias equation-based — ou seja, priorizavam processos lineares, rígidos e dependentes de ferramentas tecnológicas.
🔧 Quando esses projetos não davam certo, a culpa recaía em uma variável comum:
“As pessoas resistem à mudança.”
Essa narrativa deu origem a um mercado bilionário de consultoria em change management, treinamentos, workshops e manuais de como “vender a mudança” internamente.
❌ Por que a gestão de mudanças é um sintoma, não a solução
Se você precisa de um programa robusto de gestão de mudanças, isso é sinal de que seu projeto foi mal desenhado desde o início.
🔥 Pense assim:
Se a tecnologia ou o processo novo é realmente bom, ele resolve um problema real, elimina atrito e melhora a vida do time.
Ninguém precisa de gestão de mudanças para:
✅ Usar um smartphone novo.
✅ Aderir ao Pix.
✅ Pedir comida em apps.
🧠 O problema não é resistência. O problema é relevância, usabilidade e aderência operacional.
🏗️ O modelo errado: Equation-Based
⚙️ Características desse modelo:
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Dependente de fórmulas e processos rígidos.
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Centraliza decisões na diretoria, afastando operação.
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Escolhe tecnologia baseada em rankings (ex.: Gartner), e não na realidade do negócio.
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Gera desalinhamento entre estratégia e execução.
🚩 Consequências:
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Resistência natural dos times.
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Baixa adoção da tecnologia.
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Perda de dinheiro e produtividade.
🔥 O modelo que funciona: Agent-Based Implementation
O caminho não está na gestão de mudanças. Está em implementar projetos de forma descentralizada, colaborativa e adaptativa.
🏆 Características do agent-based:
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Prioriza pessoas e processos, não tecnologia.
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Times participam da construção da solução desde o início.
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Tecnologia é suporte, não protagonista.
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Feedback contínuo durante implementação.
🚀 Resultado?
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Adoção natural, sem precisar empurrar nada.
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Redução de custos operacionais.
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Melhor experiência para fornecedores, clientes internos e operação.
Continua…